O rombo financeiro na Câmara de Mossoró com salários dos vereadores atrasados deixou até uma ex-sindicalista contraria a uma greve. Marleide Cunha (PT), vereadora e ex-presidente do Sindserpum, disse que não iria apoiar a “rebelião” por falta de salários.
Segundo Marleide, a situação é consequência das escolhas feitas pela bancada governista, que rejeitou a proposta do presidente Lawrence Amorim (PSDB) para parcelar o débito da casa com o Previ. São 578 mil do duodécimo bloqueados.
Na sessão desta terça-feira (10), o líder da bancada, Genilson Alves (UB) determinou a retirada dos vereadores governistas do plenário após tentativa frustrada de diálogo com o presidente.
“Eles parecem que estão fazendo greve porque não receberam os salários. Vai ser a primeira vez na minha vida que eu não vou aderir a uma greve. Porque eles (bancada de situação) criaram essa situação na Câmara e os servidores não podem ser penalizados”, disparou a petista, com a língua afiada.
Quem diria!
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