A pesquisa do Instituto Consult/TRIBUNA DO NORTE em Mossoró mostra que o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) lidera com 63,33% na pesquisa estimulada, apesar de uma queda de 5,17 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Genivan Vale (PL) subiu de 7,33% para 9,17%, e Lawrence Amorim (PSDB) foi de 4,83% para 6,67%. Irmã Ceição (PRTB) e Victor Hugo (UP) aparecem agora com 0,5% e 0,17%, respectivamente. Indecisos somam 10,5% e 9,67% não votariam em nenhum dos candidatos.

Na pesquisa espontânea, Allyson Bezerra aparece com 59,17%, seguido por Genivan Vale com 6,17% e Lawrence Amorim com 4,17%. Indecisos são 20,67% e 9,5% não escolheram nenhum candidato.

A pesquisa entrevistou 600 pessoas no dia 23 de agosto, registrada sob o número RN-02977/2024.

Avaliação do Blog:

A vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro a Mossoró impulsionou a candidatura de Genivan Vale (PL), que agora se aproxima da casa dos dois dígitos nas pesquisas. Embora ainda distante do atual prefeito Allyson Bezerra, Genivan mostra potencial de polarização ao longo da campanha, sendo o candidato que mais tem crescido nas pesquisas.

Lawrence Amorim (PSDB), por outro lado, enfrenta sinais de estagnação, apesar de contar com uma ampla coligação de nove partidos e uma campanha robusta nas ruas. O desgaste do apoio do PT e da governadora Fátima Bezerra pesa contra ele, e Lawrence aguarda empurrão de uma liderança nacional para revitalizar sua campanha.

Allyson Bezerra (União Brasil) está em campanha para a reeleição há mais de três anos e meio. Durante esse período, a ausência de uma oposição forte consolidou sua posição como o candidato favorito, praticamente sem concorrentes. Mas os números recentes começam a preocupar o Palácio da Resistência, que apostava em uma vitória esmagadora, com até 80% dos votos, para fortalecer um plano futuro de disputar o governo do Estado em 2026. A tentativa de impugnar a candidatura de Lawrence na justiça e as manobras para impedir Genivan de visitar unidades de saúde são sinais de que a campanha de Allyson já não está tão confiante. O "pobrezinho" de Mossoró, que recebeu mais de R$ 2,2 milhões do partido para sua campanha, parece estar sentindo o peso da competição quando ele apostava na vitória por W.O.