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Fátima e ‘Boules’: A dupla dinâmica da linguagem neutra na Bienal


A governadora Fátima Bezerra, sempre preocupada com os reais problemas do RN (leia-se: tudo, menos o RN), resolveu fazer uma pausa em sua intensa agenda de "grande gestora" para um encontro amistoso com o candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme "Boules" (PSOL). O encontro aconteceu no mais icônico dos cenários para a esquerda progressista: a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Foi um espetáculo de pura sintonia. Indigesto, repugnante e asqueroso, os dois quase cantaram o Hino Nacional em uma versão revisada para atender todos os "todxs". Se alguém dissesse que estavam ali discutindo os desafios do país, seria difícil acreditar. Parecia mais uma reunião de autoajuda da militância, um bate-papo relaxado sobre como transformar o Brasil em um laboratório de experimentos ideológicos.

Enquanto o povo enfrenta problemas reais, eles ficam no palco da Bienal, planejando como transformar São Paulo e o Rio Grande do Norte em uma nova utopia socialista.

Que fase.