Foto: Câmara dos Deputados
A Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União estão cavando fundo no escândalo de desvio de dinheiro dos aposentados. E quanto mais cavam, mais fede. O que começou com denúncias de descontos indevidos e associações fantasmas, já passou da casa dos R$ 6 bilhões e pode chegar a impressionantes R$ 90 bilhões, somando empréstimos consignados liberados sem autorização. Gente pobre, idoso, que mal tem dinheiro para remédio ou comida, sendo saqueada na cara dura.
A bancada Potiguar, em sua maioria, está em silêncio. Dos oito deputados federais, só três assinaram o pedido de CPI do INSS: General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL) e Carla Dickson (UB). Os demais seguem no silêncio. Alguns por fidelidade cega ao governo Lula, como é o caso de Natália Bonavides e Fernando Mineiro, ambos do PT, que estão mais preocupados em blindar o Planalto do que defender os aposentados.
O mais curioso, porém, é o trio do Centrão potiguar. Robinson Faria (de saída do PL), João Maia (PP) e Benes Leocádio (UB). Esses preferem o muro. Estão sempre prontos para pular para o lado que lhes render mais cargo, mais espaço, mais barganha. A omissão deles não é inocente. Sabem do tamanho da bomba, mas escolhem virar o rosto. O que estão esperando?
O escândalo do INSS tem tudo para ser o maior da história do Brasil. Se parte da bancada do RN seguir calada, vai carregar nas costas a vergonha de quem se omitiu enquanto aposentados eram roubados sem piedade.
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