
Por: Ismael Sousa
O Brasil real, aquele da fila do SUS, dos corredores do HRTM e do povo que acorda 5 da manhã pra ralar — assiste, emputecido, ao circo armado no picadeiro da política nacional. Brasília virou um teatro de absurdos por conta do besteirol lacrador. E o tempo precioso que se deveria usar para resolver os problemas do país vai pelo ralo.
Começando pela tragicomédia da vez: Glauber Braga (PSOL), o deputado que resolveu fazer greve de fome depois de ter a cassação aprovada no Conselho de Ética. Tudo isso por ter dado pontapé em membro do MBL, dentro da Câmara! Sim, isso mesmo. O “amor venceu” virou chute na bunda agora. Hugo Motta, mais preocupado com o “mi mi mi” progressista do que com a liturgia do cargo, resolveu adiar a cassação por TRÊS MESES. A esquerda venceu no grito, na birra, no chilique. E o contribuinte paga a conta dessa palhaçada.
A deputada Erika Hilton, também do PSOL, resolveu tentar bater de frente com os Estados Unidos porque o visto dela foi emitido como “masculino”. Ela quer levar o caso pra ONU, pra acusar os EUA de transfobia! Isso mesmo. A maior potência do planeta, que acabou de reeleger Donald Trump para enterrar de vez a cultura woke, agora vai ter que ouvir sermão de um parlamentar brasileiro que quer lacrar em escala global. O Itamaraty, com razão, fingiu que nem viu. Não é papel do Brasil meter a colher onde não foi chamado, ainda mais em picuinha identitária.
Enquanto o povo geme na fila do hospital e no aperto do fim do mês, nossos parlamentares brincam de militância de Instagram. Brasília virou um hospício com ar-condicionado. E a conta, claro, sobra para nós.