Foto: Divulgação
A manifestação deste domingo (6), na Avenida Paulista, não foi apenas um ato pela anistia aos presos do 8 de Janeiro. Foi um recado direto ao Congresso — e também um lembrete à esquerda. Bolsonaro continua com um capital político que muitos tentam minimizar, mas poucos conseguem ignorar.
Com sete governadores (o do RJ, Cláudio Castro, não compareceu devido às fortes chuvas em seu estado), mais de 100 parlamentares federais e uma ruidosa massa nas ruas, o ex-presidente voltou a ocupar o centro da cena política. Com direito a prévia presidencial. Ronaldo Caiado (União Brasil) subiu no palanque após se lançar como pré-candidato, surfando no bolsonarismo de quem quer pegar carona no que ainda rende voto.
No meio do mar de bandeiras verde-amarelas, um potiguar de sempre, o senador Rogério Marinho (PL), velho conhecido dos atos da direita e sempre atento às brechas para manter sua base fiel.
O que vem por aí é muita pressão, muita pressão sobre a Câmara para aprovar o PL da Anistia. E quem acha que o bolsonarismo estava morto... talvez precise de óculos novos. O presunto está de pé!
