
Os trabalhadores da JMT chegaram ao quarto dia de greve. A empresa terceirizada que atua em diversos hospitais do RN. Eles não receberam seus salários. No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, os servidores da unidade cruzaram os braços em solidariedade. Não por espírito sindicalista, mas por pura fome.
Sem refeições, ninguém trabalha. E não adianta maquiar a crise com coletivas de imprensa e narrativas de que os corredores estão vazios. O que se vê é um colapso à beira do intolerável. "Saco vazio não para em pé", dizem os cartazes expostos no hospital. Nem saco vazio, nem saúde pública quebrada se sustentam sozinhos.
Governadora Fátima Bezerra (PT), que sempre se disse professora dos direitos trabalhistas, agora ensina pela prática como se desrespeita quem trabalha.
Os cofres do governo seguem irrigando contratos milionários e publicidade institucional. Literalmente.
A saúde do RN agoniza. E o governo finge que não vê.