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Débitos da Câmara de Mossoró chegam a R$ 3,7 milhões


A Câmara Municipal de Mossoró acumula um débito de R$ 3.748.895,03, valor superior ao duodécimo de janeiro, estimado em R$ 3,2 milhões. Nos números apresentados aos novos vereadores, e que o blog teve acesso, a maior parte das dívidas está ligada à folha de pagamento de vereadores, assessores e servidores, que soma R$ 1.438.758,24. Os edis da antiga legislatura estão sem receber salários há dois meses (novembro e dezembro). A Câmara deve ainda R$ 1,2 milhão ao INSS, Previ, IR e ISS, R$ 971 mil a fornecedores e R$ 48 mil às concessionárias. O débito da Fundação Aldenor Nogueira é de R$ 72 mil. 

O presidente da Câmara, Genilson Alves (União Brasil), afirmou que pretende regularizar a situação até junho deste ano. O ex-presidente Lawrence Amorim (PSDB), em contato com o Blog do Ismael Sousa, atribuiu o desequilíbrio financeiro às retenções de 12 parcelas de R$ 670 mil no duodécimo em 2024, causadas por uma ação judicial do município contra a Casa, totalizando R$ 8,04 milhões em cortes. Segundo o ex-vereador, a prefeitura repassou o duodécimo abaixo do previsto que deveria ser de 6%. No mês de novembro o repasse foi de R$ 1,4 milhão, enquanto que em dezembro foi R$ 1,6 milhão. 

Enxugando

A Câmara publicou nesta segunda-feira (6), no Diário Oficial do Município o Quadro de Detalhamento de Despesas (QDD) para 2025, com orçamento de R$ 37,7 milhões. A medida tenta reorganizar as contas e cumprir limites definidos pela Emenda Constitucional nº 25/2000.

A Fundação Vereador Aldenor Nogueira, vinculada à Câmara, terá R$ 1,3 milhão para suas atividades neste exercício.