
Fui um dos críticos mais duros da antiga legislatura da Câmara de Mossoró. Mas, sinceramente, jamais imaginei que a atual pudesse ser tão ruim, ou até pior.
O que se vê, mais uma vez, são embates vazios, disputas de ego e interesses pessoais acima das pautas coletivas. O nível dos debates caiu ladeira abaixo.
É impossível não lembrar de Francisco Carlos. Professor por vocação e político por convicção, fazia da tribuna um espaço de lucidez. Com seu jeito culto, simples e objetivo, ajudava a elevar o debate, muitas vezes solitário nesse papel.
Não por acaso, foi eleito diversas vezes o melhor parlamentar da Casa.
Sua ausência é sentida. E sua falta, cada vez mais gritante.