
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou nesta sexta-feira (13) a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas revogou a ordem pouco tempo depois. Segundo a defesa, Cid chegou a ser conduzido por militares do Exército, mas não foi efetivamente preso.
Mesmo com a revogação, Mauro Cid será ouvido ainda hoje pela Polícia Federal, que investiga uma possível tentativa de fuga do país. De acordo com apuração da colunista Letícia Casado, do UOL, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado teria tentado intermediar a emissão de um passaporte português para o militar junto ao consulado de Portugal em Recife (PE), em 12 de maio.
Gilson Machado foi preso nesta sexta-feira em sua residência, na capital pernambucana, por determinação do STF. A Procuradoria-Geral da República vê indícios de obstrução de investigação e favorecimento pessoal.