A candidatura de Lawrence Amorim (PSDB) à prefeitura de Mossoró está passando por uma fase, digamos, "financeiramente difícil". A conta não fecha, e o candidato está lutando para manter a campanha de pé com uma arrecadação a conta gotas. Segundo o site DivulgaCan, do TSE, o diretório nacional do MDB, partido de sua vice, Carmem Julia, contribuiu com R$ 500 mil. Já o PSDB estadual enviou míseros R$ 150 mil. O presidente do PSDB, Ezequiel Ferreira, deu uma de Pilatos e lavou as mãos para o colega de partido.

O resultado? Um rombo nas finanças da campanha. Até agora, Lawrence arrecadou 622 mil, mas já gastou mais de R$ 1 milhão, principalmente com produção de vídeos.

E se você achou que o dinheiro era o maior problema de Lawrence, espere até ouvir o próximo capítulo: ele também carrega o peso da rejeição da governadora Fátima Bezerra (PT). Ela, que vai comandar uma carreata amanhã na região do Belo Horizonte, enfrenta uma rejeição de 70% entre o eleitorado mossoroense.

Ter Fátima em seu palanque é como se Lawrence estivesse tentando vencer uma maratona com uma mochila de 50 quilos nas costas.