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O reajuste astronômico do preço do diesel (25,8%) e da gasolina (16,3%), anunciado pela Petrobras, não é o pior dos cenários. O aumento dos combustíveis deve pressionar a inflação no próximo mês.
Não podemos esquecer que o país ainda vive um momento de incertezas com o fantasma do desabastecimento do diesel rondando alguns estados. A causa é justamente a defasagem nos preços dos combustíveis em relação ao mercado internacional.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) atribuiu a falta do diesel S-10, que é fundamental no transporte rodoviário, à política de preços da estatal.
Para piorar, a bolsa de valores fechou hoje com uma sequência histórica de quedas. 10 pregões seguidos em baixa. O resultado é o pior desde 1984. Dólar a quase R$ 5,00 novamente.
São mais de 6 meses aumentando impostos. Quase todo dia. Déficit histórico nas contas públicas. Mais de R$ 50 milhões sem cobertura.
Bem que o presidente Lula alertou: “E agora em setembro vai entrar o grosso. Vai começar a crescer dentro de cada trabalhador com mais força”.
