A defesa de João Batista Carvalho Neto, acusado do assassinato da psicóloga Fabiana Maia Veras, em Assú, apresentou laudos psiquiátricos para sustentar sua alegação de 'incapacidade mental'. O crime, que chocou o estado, ocorreu na tarde da terça-feira (23), quando Fabiana foi encontrada morta dentro de sua residência, com sinais de violência indicativos de uma possível luta corporal.

Segundo informações da Polícia Civil, João Batista teria cometido o crime na tentativa de obter informações da sua ex-namorada, que é amiga da psicóloga. O advogado foi preso na tarde da quarta-feira (24) em um condomínio de Nova Descoberta, em Natal, onde foram apreendidas armas, soco inglês, gandolas e outros itens.

As investigações contaram com o auxílio das câmeras de segurança da casa de Fabiana, que registraram João Batista vestindo uma camisa social, calça jeans, luvas e com o rosto coberto por um pano árabe.

Audiência de Custódia

João Carvalho passará por uma audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (25). De acordo com a defesa do suspeito, ele permanece em surto e, até o momento, não prestou declarações sobre os eventos que teriam levado ao crime. Atualmente, ele está sob custódia em Caraúbas, no Oeste potiguar.